domingo, 1 de agosto de 2010

Texto do blog "sindrome de estocolmo".

Achei o texto bem legal, mas pelo pouquissimmo tempo que estou aqui discordo com várias afirmaçoes do texto. O índice de suicidio é SIM o maior do mundo. Um sueco amigo meu me contou que chega ao ponto de o metro ter paradas repentinas e "sem explicaçoes" que na verdade sao pessoas que se jogam no trilho. Cada sueco conheceu PELO MENOS 2 suicidas.
e a bebedeira é a maior da Europa SIM. Esse texto foi escrito em 2005, hoje, em 2010 esse problema já foi reconhecido como um problema do governo e sério...
mas é legal... enjoy!

"Buenos Aires é a capital do Brasil? dá pra cruzar o país de trem? o Brasil fica na Asia? a gente vive na floresta amazônica? e por ai vai… Eu acho muito engraçado perceber como o resto do mundo é desinformado sobre nosso Brasil, tão grande.
Mas, pensa bem… o que é que você sabe, realmente, sobre a Rússia ou a China. Quantos brasileiros sabem qual a capital do Canadá? ou onde fica a Albânia? ou se tem praia na Alemanha?
Tem discriminação contra o Brasil? tem. Mas também tem, simplesmente, desinformação. Pura e simples. E ai não somos as únicas vítimas. Assim como não somos as únicas vítimas dos estereótipos criados, mundo afora.
Todo mundo que vive fora no Brasil já se irritou com a nossa imagem: samba, carnaval, futebol, pelé, miséria, criminalidade…
A gente fica com raiva mesmo, mas olha… “os espanhóis são barulhentos”, “os italianos são conquistadores”, “os franceses não gostam de banho”, “os ingleses são pervertidos” e agora, “os árabes são terroristas”!… cada um com seu estereótipo… e os suecos?
Esses também não escapam. Li um texto super interessante, em um site sueco, que vou traduzir ai abaixo:
“Quando nós, suecos, viajamos pelo mundo, frequentemente encontramos pessoas que, à primeira vista, parecem não ter nenhuma idéia sobre o que é o nosso pais. Após algum tempo, percebemos, na verdade, que eles têm algumas firmes convicções sobre o que nós somos.
De uma forma geral, são as mesmas velhas e míticas imagens da Suécia: um país comunista habitado por ursos polares, louras (burras, mas gostosas), pessoas melancólicas, suicidas e bêbados. Parece até que esses clichês têm vida própria.
Então, é importante derrubá-los, um a um:
Suecos(as) são super abertos(as) sexualmente: Esse mito se originou principalmente em filmes suecos dos anos 50, 60 e 70 com cenas de nudez. Tem pouco a ver com a realidade. É verdade que os suecos têm uma postura mais relaxada em relação à nudez e ao sexo que a maioria dos povos. Contudo, isso não significa promiscuidade e, analisando as estatísticas sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, a Suécia está sempre como um dos países lá embaixo, na comparação internacional.
Socialismo: A Suécia é um país com economia de mercado democratizada, ainda que com redistribuição de renda bem maior que a maioria dos países.
Suicídio: Um mito fortíssimo e que não tem nenhuma relação com a realidade. Tudo começou como uma estratégia dos conservadores americanos, lançada nos anos 50, nos EUA como uma arma contra os liberais de esquerda que viam a Suécia como um modelo de política de “terceira via”. A verdade é que, simplesmente, a Suécia foi o primeiro país a manter registros honestos sobre suicídios (ainda tabu no mundo católico, e em outros lugares). De fato, mais uma vez, nossos dados são baixos em comparação internacional
Ursos polares nas cidades: Não.
Belas louras: Sim. Burras? näo!
Clima frio Sim e não. O inverno sueco pode ser severo, mas considerando a nossa localização geográfica, tão ao norte, a Suécia pode ter até um bom clima, com um verão muito agradável.
Alto índice de alcoolismo: França e Portugal, por exemplo, consomem muito mais alcool per capita que a Suécia.”
Portanto, não somos os únicos a reclamar. As pessoas têm uma tendência a “classificar” tudo, a arte, o trabalho, os países e até as pessoas. É uma forma de tentar comprender o desconhecido.
Se os suecos têm uma visão equivocada do Brasil, eu também já ouvi todos esses estereótipos sobre os suecos, antes de vir pra cá. E mais, que são frios, depressivos, que não sabem se divertir, que a vida aqui é monótona… e não é bem assim… Enfim, acho que a gente deve tentar esquecer os rótulos e entender as pessoas e os países, da forma complexa como eles são."

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